Capítulo 2 | Junta socialista de Marinhais explorou trabalhador durante o último ano

coveiroÉ desumano. É ilegal.
Há cerca de um ano atrás a Junta de Freguesia de Marinhais debateu-se com a necessidade de encontrar alguém que desempenhasse as funções de coveiro. Um marinhalense que se encontrava desempregado acabou por aceitar de imediato o desempenho das funções de coveiro, ainda que sem contrato, sem seguro de trabalho, sem proteção social. Aceitou a função e a precariedade de um vínculo verbal com a garantia da Presidente da Junta de Freguesia de que seria possível coloca-lo a contrato em breve.
Segundo a Presidente da Junta de Freguesia, por força da Lei, a autarquia não pode de momento abrir concurso para admissão de novos trabalhadores.
Nos últimos 12 meses a Junta de Freguesia de Marinhais explorou, o termo é esse mesmo, explorou a mão de obra de um filho da terra. Por cada funeral a Junta de Freguesia gratificava a pessoa em causa com 25€. O serviço implicava a abertura de cova, limpeza e conservação de ossadas, etc. E os primeiros 13 serviços foram realizados a custo 0 para a Junta, com a explicação de que esses mesmos 13 serviços serviram como “estágio”…

Durante o último ano a Junta de Freguesia de Marinhais recebeu a prestação de serviços, sem qualquer tipo de vínculo, de alguém que se sujeitou a esta precariedade por necessidade.

A Junta de Freguesia é um órgão de soberania do Estado Português (Poder Local).
A Junta de Freguesia de Marinhais, presidida pela candidata do Partido Socialista, Fátima Gregório, numa atitude de total irresponsabilidade, permitiu contratar (sem vínculo) os serviços de alguém a quem foi prometido um contrato de trabalho.
A promessa nunca se concretizou.

Este assunto foi debatido durante a última Assembleia de Freguesia de Marinhais, realizada a 30 de Setembro de 2015, Assembleia em que compareceu o cidadão em causa que desempenhou as atrás referidas funções de coveiro. O mesmo confirmou tudo o que atrás é relatado e informou ter abandonado as funções e manifestou indisponibilidade de voltar a trabalhar com a actual Presidente de Junta, por não confiar na sua palavra.

Nesta sessão a Presidente de Junta, Fátima Gregório, chegou a assumir, em tom irónico, que se fosse necessário a própria abriria covas no futuro, se não conseguir contratar ninguém para o lugar.

(fotografia retirada da internet e meramente ilustrativa)

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